Fortalecimento dos grupos nas atividades extrativistas e de aproveitamento do pinhão

Fortalecimento dos grupos nas atividades extrativistas e de aproveitamento do pinhão

Fortalecimento dos grupos nas atividades extrativistas e de aproveitamento do pinhão

Em 2018 o STR juntamente com o CETAP, iniciou um projeto de fortalecimento extrativista de um grupo de pessoas na comunidade da Capela de Fátima Fazenda da Estrela, em Vacaria/RS, grupo esse que já trabalhava com o extrativismo de forma sustentável e a partir da implementação desse projeto puderam desempenhar novas funções e melhorar a qualidade de seus produtos.

Em 2019 as entidades buscaram parceria com a BAESA para aquisição de uma Debulhadora e classificadora de pinhão, balança eletrônica e seladora, para que o grupo formado por 12 famílias pudesse qualificar as atividades de extrativismo e processamento de pinhão com o foco de promover o uso e conservação da araucária, a fim de ampliar suas possibilidades de geração de renda.

Com a liberação do aporte junto a BAESA o projeto foi implantado em 2020, após o término o CETAP e o STR continuaram acompanhando o grupo através de assessoria, bem como contribuindo na construção e fortalecimento das dinâmicas de processamento e comercialização do pinhão trabalhando pelo grupo.

O investimento total da BAESA realizado nesse projeto foi de R$ 11.000,00 (onze mil reais) específicos para aquisição de equipamentos (Debulhadora e Classificadora de pinhão, Balança e Seladora) que modernizam a atividade extrativista do pinhão.

O proponente STR realizou a contra partida de R$ 1.600,00 (um mil e seiscentos reais) referente à aquisição de embalagens plásticas, essas são necessárias para a realização do embalo para comercialização do pinhão pré-cozido e descascado.

Os beneficiários organizados em grupos, adquiriram um freezer para armazenamento do pinhão e das demais frutas nativas.

Já o CETAP organizou e realizou três capacitações no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) sendo: uma oficina sobre coleta e armazenamento das frutas nativas, uma sobre coleta, armazenamento e processamento do pinhão e uma oficina operacional da debulhadora e classificadora de pinhão.

Em 2019 o grupo colheu 14.000 kg de pinhão e obteve uma renda liquida de R$ 63.000,00 (sessenta e três mil reais), nessa safra a produção foi 30% menor, porém o valor comercializado foi 44% maior, no total foram colhidos 9.720 kg com uma receita bruta de R$ 66.079,00 (sessenta e seis mil e setenta e nove reais), receita essa 4,88% maior que o ano anterior. Toda a produção foi debulhada na debulhadora e classificadora doada pela BAESA.

O projeto fortaleceu o extrativismo ou sistema agroflorestal das frutas nativas principalmente do pinhão, pois todo o trabalho de extrativismo é realizado pela mão de obra familiar e o processamento do pinhão que é cozinhar, descascar, embalar e congelar é desenvolvida principalmente pelas mulheres da comunidade, que além do pinhão extraem Butiá, Araçá, Guabiroba, Uvaia e Goiaba Serrana.

Fonte: Jeferson Vanzetto de Carvalho, Assistente técnico STR Vacaria e Muitos Capões.

 

Debulhadora e classificadora de pinhão

Debulhadora e classificadora de pinhão

Debulhadora e classificadora de pinhão