RS registra aumento de 214% de resgate de trabalhadores em situação análogo ao trabalho escravo entre 2021 e 2022

RS registra aumento de 214% de resgate de trabalhadores em situação análogo ao trabalho escravo entre 2021 e 2022

RS registra aumento de 214% de resgate de trabalhadores em situação análogo ao trabalho escravo entre 2021 e 2022

 

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados realizou nesta terça-feira (21) Audiência Pública Sobre o papel do Ministério Público no combate ao trabalho escravo.

Deputado Vilson da Fetaemg (PSB-MG), que solicitou o debate, desta que embora o trabalho escravo formal tenha sido abolido com a edição da Lei Áurea, existe um escravismo contemporâneo, identificado como trabalho análogo ao de escravo, ao qual são submetidos inúmeros trabalhadores.

Além de Procuradores do Trabalho e o Presidente da Contar, também participou do encontro o 2º Secretário da FETAR-RS e Presidente do STR de Vacaria e Muitos Capões Sérgio Poletto, Ele falou que o Rio Grande do Sul registrou de 1995 a 2000 foram 283 trabalhadores resgatados de trabalho análogo ao trabalho escravo, em 2021 foram 76 trabalhadores resgatados, já este ano, de janeiro a maio registrou 108 trabalhadores, em comparação a 2021 o aumento foi de 214% de trabalhadores resgatados de trabalho análogo a escravidão.  Isso é inadmissível, Sérgio Poletto fala que quando se escuta que o Agro é Pop, Agro é Tech, ele enfatiza que quem faz o agro é o TRABALHADOR.  A Fetar RS repudia veementemente essa terrível prática no RS e no Brasil, Sérgio Poletto fala que a informalidade tem contribuído e é necessário realizar um grande combate. Poletto destaca também que é necessário o fortalecimento, reaparelhamento do Ministério Publico do Trabalho e de todos os órgãos que existem para proteger os trabalhadores.

Ele enfatiza que é preciso aumentar as penas de quem mantem trabalhadores em situação análoga ao escravo.