Sérgio Poletto fala da urgência em se reduzir os acidentes de trabalho no meio rural

Sérgio Poletto fala da urgência em se reduzir os acidentes de trabalho no meio rural

CARTILHA PREVINE ACIDENTES E MORTES COM TRATORES

A Federação dos Trabalhadores Assalariados Rurais no Rio Grande do Sul (FETAR) realizou hoje (12) o 4º Seminário de Segurança e Saúde do Trabalhador Rural, em Porto Alegre. O 2º Secretário da FETAR, Sérgio Poletto, ao fazer uma avaliação do evento, ressaltou a necessidade de reduzir, drasticamente, os acidentes de trabalho no meio rural, entre eles os que resultaram em 40 óbitos registrados até novembro com tratores no Rio Grande do Sul. Para tanto, a FETAR fez, durante o evento, o lançamento da cartilha Tratores Agrícolas: Riscos e Prevenções. Um total de 10 mil cartilhas foram impressas e serão distribuídas a associados dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, entre outras entidades.

Poletto destacou a participação da médica do Trabalho, Neice Muller Xavier Faria, que trouxe estatísticas sobre acidentes de trabalho na área rural. Ela é professora do curso de Medicina do Trabalho na UFRGS e pesquisadora associada ao grupo de pesquisas em Saúde do Trabalhador na UFPEL, Em seguida foi a vez de Rudy Allan Silva, do Ministério do Trabalho, que apresentou NR’s rurais. A mediação contou a participação de de Nílson Airton Laucksen, presidente do Sindicato dos Técnicos em Segurança do Trabalho (SINDITEST-RS),

À tarde, o diretor do Núcleo de coordenação do Conselho Estadual de Saúde, Milton Brasil, também diretor do STR de Bagé e da FETAR, falou do Papel do Conselho Estadual de Saúde e os Conselhos Municipais de Saúde em relação aos acidentes com máquinas agrícolas no RS.

Embora os números em termos de acidentes por máquinas ou equipamentos agrícolas sejam difíceis de obtê-los, ou principalmente no caso de intoxicações por agrotóxicos, Poletto, admite que, a partir de agora, a FETAR tem um grande trabalho pela frente em 2020, junto aos Conselhos de Saúde, aos STR’s, enfim igualmente nas comissões e grupos que a entidade tem assento, não é admissível continuar com os números existentes. “Reduzir em 100% os números e acreditamos que a cartilha será um instrumento de prevenção”, completou o dirigente.

Assessoria de Imprensa Fetar RS