Em Vacaria, Seminário aconteceu de 18 a 20 de maio, na Casa do Povo e contou com a presença do Assistente Técnico da entidade, Jeferson Vanzetto de Carvalho.
Jeferson avalia a participação no evento:
– O III Seminário Internacional de Fruticultura é um evento muito importante. Uma pena que mais pessoas não possam presenciar. Palestras como a gente viu, com pessoal da Alemanha, México, Estados Unidos, Chile, entre outros contando como que é a produção deles lá, como eles produzem hoje, as novas genéticas que estão surgindo aí, as tecnologias avançadas, e principalmente uma coisa que me chamou muito a atenção: nós não temos um problema de sucessão rural somente aqui, isso não é só no Brasil, é mundial. Eu escutava a palestra do Dr. Alemão e ele vinha comentando que hoje é muito mais interessante pra um jovem estar em um computador, as condições de trabalho são muito melhores do que estar no campo, então eu acho que a gente tem que ter iniciativas e ver o que pode ser feito. A gente está com o trabalho dos jovens aí, e tomara que consigamos fazer alguma coisa para melhorar isso. É um evento brilhante, são muitas cabeças do meio rural que vieram de todas as partes do mundo para abrilhantar e dar novos métodos aos produtores de Vacaria e região e, principalmente dividir conhecimento.
Jeferson ressalta que “a pessoa só não aprende e não aceita dividir o que sabe e receber o que oferecem se não quiser, porque resolve ficar na sua zona de conforto”. Em sua avaliação. “o seminário foi muito bom, passou o dia que a gente nem viu, então quem estava ali com certeza aproveitou o máximo aprendendo muito, muitas coisas novas, se tu ver o que os americanos vêm usando de tecnologia lá para a maçã é encantador. O seminário é de fruticultura, mas se fala muito em maçã, pêssego e pequenas frutas que o Estados Unidos trabalha muito com a cereja, mas a gente aprende muito, vemos ainda muitas coisas que estão longe da nossa realidade, por exemplo o sistema de poda da maçã deles dos EUA, é muito diferente do nosso, é um tipo de produção que produz muito mais que nós, podem chegar até 100 toneladas por hectares é praticamente o dobro do que a gente produz aqui, que está longe da nossa realidade, mas que com o tempo e com os produtores buscando entender essas novidades, vai melhorando a capacidade e vai trazendo variedades novas para a comercialização” – acrescenta.
– Eu acho que o Brasil tem potencial e esses eventos cada vez engrandecem mais os produtores e a nossa cidade. O evento foi muito bom, tivemos a oportunidade de rever amigos de outros lugares, Santa Catarina, São Paulo, eu acho que o pessoal daqui dá pouca relevância pro tamanho que é o seminário. A nota para esse evento não tem como não ser nota 10, nós já conversávamos ontem que a organização do evento foi um espetáculo, tudo muito bem organizado, tudo muito bem feito, tudo dentro do horário – o que é muito importante, e que pena que mais pessoas não puderam participar. O aprendizado é uma coisa que a gente leva pra vida, eu já tive a oportunidade de participar do primeiro e segundo e cada ano é melhor, agora participando também do terceiro, observo que sempre vem coisas novas, ideias novas, tecnologias novas que no momento não temos aqui, mas que num futuro bem breve poderemos trazer pra cá até pra fortalecer a agricultura familiar que aqui é bem forte.
